A
dança contemporânea surgiu na década de 60 como uma forma de
protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um
período de intensas inovações e experimentações que muitas vezes
beiravam a total desconstrução da arte. Finalmente na década de
1980, começou a se definir desenvolvendo uma linguagem própria.
Ela
não é teatro, nem cinema e muito menos literatura, não precisa de
mensagem, de histórias nem de trilha sonora completa, como ocorre
na dança clássica, onde o bailarino geralmente executa
coreografias prontas e segue um roteiro coreográfico pré-concebido.
Para a dança contemporânea, o corpo em movimento estabelece sua
própria dramaturgia, musicalidade e história, criando outro tipo
de vocabulário. Seu pensamento se faz no corpo e o corpo que dança
se faz pensamento, ou seja, completam-se. Ela não se define em
técnicas ou movimentos específicos, pois o bailarino tem autonomia
para construir suas próprias particularidades coreográficas.
A
liberdade trazida por essa visão não significa que ela ignore as
ideias fortes e a inventividade das grandes obras clássicas, nem o
domínio técnico.
O
corpo na dança contemporânea é considerado o instrumento para o
trabalho, buscando novos caminhos para a conscientização do
movimento.
Quais os dias da dança?
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